terça-feira, setembro 09, 2008
Cenas Tipo Coiso
quinta-feira, setembro 04, 2008
Nuno Gomes
Nuno gomes começou a sua carreira futebolística na terra Natal-Amarante. Ao nível que foi crescendo, os clubes profissionais começaram a mostrar algum interesse pelo avançado, no qual começou no Boavista (1994 até 1997). Mais tarde foi vez de ir para o Benfica, no qual é actualmente o seu clube (1997 até 2000 e de 2002 até á actualidade), entre 2000 e 2002 foi jogador da Fiorentina. Ao longo da carreira defende a camisola das quinas.
Palmares
Campeão Europeu de Sub-18;
Vencedor Taça de Portugal pelo Boavista Futebol Clube;
Vencedor Taça de Itália pela A.C. Fiorentina;
Vencedor Taça de Portugal pelo Sport Lisboa e Benfica;
Finalista vencido no Euro2004 Portugal;
Vencedor da Superliga pelo Benfica 2004/2005;
Vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira pelo Benfica, 2005;
4ª Lugar no Ca196 golos marcados em competições oficiais de clubes.
145 Golos marcados pelo Sport Lisboa e Benfica em todas as competições oficiais.
132 Golos marcados no Campeonato Português.
Capitão do Sport Lisboa e Benfica na época 2007/2008 (sub-capitão nas épocas anteriores).
Campeonato do Mundo de Futebol de 2006 na Alemanha
Em 2007 foi o melhor marcador da Selecção Nacional em actividade, com 27 golos em 67 partidas ocupando o quarto lugar na lista geral, sendo superado apenas por Pauleta (47 golos), Eusébio (41) e Figo (32).
É também o 9º jogador mais internacional de sempre com 67 jogos com a camisola das Quinas
Artigo elaborado por Susana Costa
segunda-feira, setembro 01, 2008
Um dia na vida de um português em Agosto de 2008
9h00 – Empurra o carro até à bomba de gasolina e é assaltado duas vezes: a primeira pela gasolineira, que voltou a aumentar os preços do combustível; a segunda por criminosos armados, que lhe levam o pouco que ainda restava na carteira. Boceja. Conclui que prefere os segundos assaltantes, na medida em que roubam menos e com menor frequência. Nota que, apesar disso, a polícia não faz qualquer esforço para apanhar os primeiros.
10h00 – Já na estrada, é vítima de carjacking. Encolhe os ombros. Prossegue a pé.
10h05 – Um gang tenta assaltá-lo. Explica que ficou sem a carteira num assalto anterior.
10h10 – Outro gang tenta assaltá-lo. Fornece a mesma explicação. Os membros do gang colam-lhe um autocolante na lapela para que futuros meliantes saibam que já foi assaltado nesse dia e evitem perder tempo com ele. Recomendam-lhe que retire o autocolante assim que voltar a transportar valores.
11h30 – Vai ao banco levantar dinheiro.
11h32 – Criminosos armados irrompem no banco. Clientes e funcionários formam calmamente uma fila e tiram senhas para serem assaltados por ordem.
11h35 – O criminalista Moita Flores irrompe no banco e começa a comentar o assalto junto de um grupo de clientes. Tece várias considerações sobre um novo tipo de criminalidade violenta que parece estar a aumentar no nosso país, aponta as limitações da polícia e sublinha as incongruências do novo código de processo penal. Alguns clientes oferecem-se para serem sequestrados, caso os assaltantes lhes garantam que os levam para longe do criminalista Moita Flores.
11h45 – O criminalista Moita Flores interpela os assaltantes e comunica-lhes que o método que escolheram para levar a cabo o assalto não é o melhor, criticando sobretudo a não utilização de luvas e tecendo alguns reparos ao plano de fuga, que considera extremamente frágil.
11h46 – Um dos assaltantes dispara duas vezes sobre a perna do criminalista Moita Flores.
11h47 – Clientes e funcionários do banco homenageiam os assaltantes com um forte aplauso.
17h30 – Depois de várias horas de sequestro, o assalto termina. A polícia detém os criminosos, resgata os reféns e amordaça o criminalista Moita Flores, para que vá receber assistência hospitalar.
18h00 – Por sorte, mal acaba de sair do banco, José Silva encontra o seu carro abandonado na berma da estrada. Entra no veículo e dirige-se para casa.
18h05 – É detido pela polícia por se encontrar a conduzir um carro que foi usado em diversos crimes.
20h00 – É identificado e preso. Na cela, verifica que o relato da sua vida é extraordinariamente demagógico e conclui que toda a sua existência podia ter sido inventada por Paulo Portas. Chora.
Por Ricardo Araujo Pereira em www.visao.pt