Fiquei sem palavras...
sexta-feira, dezembro 25, 2009
LINDOOO!!!!! =)
Fiquei sem palavras...
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Feliz Natal
E que todos os vossos sonhos se tornem realidade...
Um beijo e/ou abraço.
ps: "Sejam Felizes!"
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Creed - Rain
"Sejam Felizes!"
terça-feira, dezembro 08, 2009
Absolutamente genial!
Querido Pai Natal...
É a primeira vez que escrevo para ti
Já sei que só ofereces aos meninos bem comportados
E quando passa o Natal, dás á sola?
by Boss AC
PS: Não sou grande fã deste senhor. Mas esta letra está muito boa...
E não se esqueçam... "Sejam Felizes!"
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Sick and Tired - A musica da trancinhas
Foram tempos engraçados, agora que já passou e já está bastante distante.
Fica aqui a partilha dos meus momentos de estupidez.
Fica então a musica... E estejam atentos ao sorrisão do min 2:21 =)
E desculpem lá o facto de o blog estar a tornar-se, por vezes, em algo pessoal. Não era suposto acontecer...
Mas já que se tratam de coisas divertidas, acho que não tem mal =)
sexta-feira, novembro 20, 2009
GeoCaching
quarta-feira, novembro 18, 2009
Anda Comigo Ver Os Aviões
Para mim, estes gajos são os maiores =o)
Ora ouçam...
segunda-feira, novembro 16, 2009
The Piano - Amazing Short
Sejam Felizes...
quarta-feira, novembro 04, 2009
Fix You
When you get what you want, but not what you need,
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?
And ignite your bones
And I will try, to fix you
When you're too in love to let it go
But if you never try, you'll never know
Just what you're worth.
And ignite your bones
And I will try, to fix you.
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I...
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down your face
And I...
And ignite your bones
And I will try to fix you
domingo, novembro 01, 2009
terça-feira, outubro 20, 2009
O sonho...
Um dia hei-de tocar esta música... "sem tirar nem pôr"!
quarta-feira, outubro 14, 2009
Oh páh... Ninguém os percebe!!
sexta-feira, outubro 02, 2009
Dave Matthews Band: Funny The Way It Is
domingo, setembro 27, 2009
sábado, setembro 05, 2009
City Of Angels
domingo, maio 17, 2009
Frejat - Segredos
sexta-feira, maio 08, 2009
Cortadores de relva alternativos
segunda-feira, abril 20, 2009
Just Jack - Embers
quinta-feira, abril 16, 2009
Quem sabe um dia...
terça-feira, abril 14, 2009
Preso por efectuar o amor
domingo, abril 05, 2009
Norte... Um excepção à regra??
sexta-feira, março 27, 2009
"Uma reflexão acerca de lixo" de Ricardo Araújo Pereira
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"Certo dia, quando trabalhava no JL, fui incumbido de entrevistar uma escritora chamada Adília Lopes. A primeira pergunta que lhe fiz foi sobre um poema seu de que eu gostava e gosto muitíssimo. Chama-se Autobiografia sumáriae só tem três versos: "Os meus gatos / gostam de brincar / com as minhas baratas." O meu objectivo era impressionar a autora com a minha excelente interpretação do poema. Disse-lhe que aqueles versos eram também o resumo da minha vida. Os meus gatos, isto é, aquilo que em mim é felino, arguto, crítico ("Não é por acaso", disse eu, "que Fialho de Almeida reuniu os seus textos críticos num volume chamado Os Gatos"), aquilo que em mim é perspicaz - e até cruel - gosta de brincar com as minhas baratas, ou seja, com aquilo que em mim é repugnante, negro, rasteiro, vil. E aquela operação poética - que é, igualmente, uma operação humorística - de escarnecer de si próprio era-me tão familiar que podia descrever-me de forma tão competente como à autora do poema. Os olhos de Adília Lopes humedeceram-se. Fosse qual fosse a noite solitária em que escreveu o poema, estava longe de imaginar que, tanto tempo depois, a sua alma gémea se apresentasse à sua frente, compreendendo-a tão profundamente. Foi então que Adília Lopes falou. Disse o seguinte: "Pois. Bom, comigo, o que se passa é que eu tenho gatos. E tenho também baratas, na cozinha. E os gatos gostam de ir lá brincar com elas." E depois exemplificou, com as mãos, o gesto que os gatos faziam com as patinhas. Foi naquele dia, amigo leitor, que eu deixei de me armar em esperto. Tinha citado Fialho de Almeida, tinha usado a expressão "operação poética", e tinha-me visto a mim onde só havia gatos e baratas. Os olhos de Adília Lopes estavam húmidos, provavelmente, do esforço que a sua proprietária fazia para não rir. Não eram só os sacanas dos gatos que escarneciam de mim: a Adília Lopes também. E, desde esse dia, tenho constatado que o mundo inteiro, em geral, me mofa (quem aprecia a frase bem torneada fará bem em registar, num caderninho próprio, a elegante construção "me mofa"). Vários filósofos têm reflectido sobre o lixo, sobretudo acerca do modo como a nossa sociedade trata o seu lixo. Eu estou magoado com o modo como a nossa sociedade trata o meu lixo em especial. Não me interessa o tratamento que a sociedade dá ao seu lixo: a forma como trata o meu é humilhante. O lixo de Adília Lopes gera vida e poemas. O meu lixo não só não gera nada como tem uma falta de personalidade que o amesquinha quase tanto quanto me amesquinha a mim. É muito frequente encontrar-me na circunstância de ter lixo na mão e, quando confrontado com os rótulos que hoje designam as várias secções dos caixotes do lixo (cartão, papel, embalagens, vidro), verificar que o lixo que eu possuo se enquadra, invariavelmente, na categoria dos indiferenciados. Quase todo o meu lixo se caracteriza por uma falta de carácter que só posso ser eu a transmitir--lhe. Eis, afinal, a minha autobiografia sumária: "O meu lixo / é tão desinteressante / como eu." ". Retirado de www.aeiou.visao.pt |