sexta-feira, dezembro 12, 2008
Dialectos Já tem CD
quinta-feira, novembro 06, 2008
Comprar um pouco de "Nada" !!!
sexta-feira, outubro 24, 2008
Um despertador para atirar à parede
Professora anuncia fim do mundo a alunos de 6 anos
terça-feira, setembro 09, 2008
Cenas Tipo Coiso
quinta-feira, setembro 04, 2008
Nuno Gomes
Nuno gomes começou a sua carreira futebolística na terra Natal-Amarante. Ao nível que foi crescendo, os clubes profissionais começaram a mostrar algum interesse pelo avançado, no qual começou no Boavista (1994 até 1997). Mais tarde foi vez de ir para o Benfica, no qual é actualmente o seu clube (1997 até 2000 e de 2002 até á actualidade), entre 2000 e 2002 foi jogador da Fiorentina. Ao longo da carreira defende a camisola das quinas.
Palmares
Campeão Europeu de Sub-18;
Vencedor Taça de Portugal pelo Boavista Futebol Clube;
Vencedor Taça de Itália pela A.C. Fiorentina;
Vencedor Taça de Portugal pelo Sport Lisboa e Benfica;
Finalista vencido no Euro2004 Portugal;
Vencedor da Superliga pelo Benfica 2004/2005;
Vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira pelo Benfica, 2005;
4ª Lugar no Ca196 golos marcados em competições oficiais de clubes.
145 Golos marcados pelo Sport Lisboa e Benfica em todas as competições oficiais.
132 Golos marcados no Campeonato Português.
Capitão do Sport Lisboa e Benfica na época 2007/2008 (sub-capitão nas épocas anteriores).
Campeonato do Mundo de Futebol de 2006 na Alemanha
Em 2007 foi o melhor marcador da Selecção Nacional em actividade, com 27 golos em 67 partidas ocupando o quarto lugar na lista geral, sendo superado apenas por Pauleta (47 golos), Eusébio (41) e Figo (32).
É também o 9º jogador mais internacional de sempre com 67 jogos com a camisola das Quinas
Artigo elaborado por Susana Costa
segunda-feira, setembro 01, 2008
Um dia na vida de um português em Agosto de 2008
9h00 – Empurra o carro até à bomba de gasolina e é assaltado duas vezes: a primeira pela gasolineira, que voltou a aumentar os preços do combustível; a segunda por criminosos armados, que lhe levam o pouco que ainda restava na carteira. Boceja. Conclui que prefere os segundos assaltantes, na medida em que roubam menos e com menor frequência. Nota que, apesar disso, a polícia não faz qualquer esforço para apanhar os primeiros.
10h00 – Já na estrada, é vítima de carjacking. Encolhe os ombros. Prossegue a pé.
10h05 – Um gang tenta assaltá-lo. Explica que ficou sem a carteira num assalto anterior.
10h10 – Outro gang tenta assaltá-lo. Fornece a mesma explicação. Os membros do gang colam-lhe um autocolante na lapela para que futuros meliantes saibam que já foi assaltado nesse dia e evitem perder tempo com ele. Recomendam-lhe que retire o autocolante assim que voltar a transportar valores.
11h30 – Vai ao banco levantar dinheiro.
11h32 – Criminosos armados irrompem no banco. Clientes e funcionários formam calmamente uma fila e tiram senhas para serem assaltados por ordem.
11h35 – O criminalista Moita Flores irrompe no banco e começa a comentar o assalto junto de um grupo de clientes. Tece várias considerações sobre um novo tipo de criminalidade violenta que parece estar a aumentar no nosso país, aponta as limitações da polícia e sublinha as incongruências do novo código de processo penal. Alguns clientes oferecem-se para serem sequestrados, caso os assaltantes lhes garantam que os levam para longe do criminalista Moita Flores.
11h45 – O criminalista Moita Flores interpela os assaltantes e comunica-lhes que o método que escolheram para levar a cabo o assalto não é o melhor, criticando sobretudo a não utilização de luvas e tecendo alguns reparos ao plano de fuga, que considera extremamente frágil.
11h46 – Um dos assaltantes dispara duas vezes sobre a perna do criminalista Moita Flores.
11h47 – Clientes e funcionários do banco homenageiam os assaltantes com um forte aplauso.
17h30 – Depois de várias horas de sequestro, o assalto termina. A polícia detém os criminosos, resgata os reféns e amordaça o criminalista Moita Flores, para que vá receber assistência hospitalar.
18h00 – Por sorte, mal acaba de sair do banco, José Silva encontra o seu carro abandonado na berma da estrada. Entra no veículo e dirige-se para casa.
18h05 – É detido pela polícia por se encontrar a conduzir um carro que foi usado em diversos crimes.
20h00 – É identificado e preso. Na cela, verifica que o relato da sua vida é extraordinariamente demagógico e conclui que toda a sua existência podia ter sido inventada por Paulo Portas. Chora.
Por Ricardo Araujo Pereira em www.visao.pt
terça-feira, agosto 12, 2008
Citações... Para pensar
(Stone Temple Pilots)
(Hermógenes, Mergulho na Paz)
quinta-feira, julho 31, 2008
Turismo em Portugal: você desaparece, nós arquivamos
Em segundo lugar, havia as provas testemunhais. Maddie foi vista em mais sítios do que Marco Polo. Algumas testemunhas viam Maddie e não faziam nada; outras viam Maddie num café e apanhavam uma palhinha por onde Maddie tinha bebido, ou um copo em que Maddie havia tocado. Nenhuma das testemunhas que viu Maddie se lembrou de apanhar Maddie, o que poderia ter sido útil.
Em terceiro lugar, ninguém pode deixar de estranhar o arquivamento de um caso que quase todo o País se empenhou em solucionar. Neste capítulo, a comunicação social fez um trabalho soberbo: recolheu a opinião de vizinhos dos McCann, de familiares dos McCann e do presidente da Câmara de Santarém. Entrevistou psicólogos, pedopsiquiatras e o presidente da Câmara de Santarém. Organizou debates: de um lado estavam polícias, juristas, jornalistas e detectives privados; do outro estava o presidente da Câmara de Santarém.
Entretanto, no terreno, as buscas continuavam: roupas da criança foram cheiradas por cães portugueses, por cães ingleses, e pelo presidente da Câmara de Santarém. Embora se tenha falado apenas num, de facto registaram-se dois desaparecimentos: Maddie desapareceu do Algarve; Moita Flores desapareceu de Santarém.
Um canal de televisão convidou um espanhol especialista em expressões faciais que, depois de algum estudo, avançou que, sobretudo tendo em conta a sua sobrancelha esquerda, Kate McCann escondia algo. Só não disse o que escondia porque, para isso, precisaria de passar três ou quatro meses a estudar a sobrancelha direita. Mas ficou a informação valiosa.
E, primeiro diariamente, depois semanalmente, e mais tarde mensalmente, um jornalista entrevistava um detective espanhol que sabia exactamente onde se encontrava Maddie e estava só a acabar de fazer a mala para a ir buscar, ou um taxista português que tinha transportado Maddie juntamente com um casal de raptores, ou um turista holandês que tinha visto um casal de árabes com uma criança loura igualzinha a Maddie que depois veio a verificar-se ser afinal um gato, ou um presidente da Câmara de Santarém. É difícil compreender a razão obscura pela qual nada disto fez avançar a investigação.
António Lobo Antunes - Assim como assim
– Eu já venho
e descer as escadas. Não se incomodem, não se levantem: sou capaz de descer as escadas sem ajuda até vários palmos abaixo da terra. Espero que haja sol nesse dia, um arrepio alegre nas árvores. Não se incomodem que eu já venho. Sentir-me-ão nos objectos, deixarão de sentir-me a pouco e pouco à medida que a saudade se atenua. Continuarei aqui através dos meus livros, na altura em que ninguém meu conhecido sobrar. Ficam retratos, claro, reflexos pálidos do que fui. Depois nem sequer os retratos, um nome apenas. Páginas e páginas que não imaginarão o que me custaram, a luta permanente, a dificuldade em limpá-las. Tem de passar-se as passas do Algarve para dar prazer ao leitor. Espero que Deus me conceda acabar três ou quatro textos, deixá-los prontos para que outros construam por cima, como eu construí por cima dos que me precederam. Se alguma dignidade de homem tenho deu-me a Arte. Hipócrates: a Arte é longa, a Vida breve, a Experiência enganadora e o Juízo difícil. O meu pai tinha isto num rectângulo de papel, no seu gabinete do hospital. A Arte é longa, a Vida breve. Se te sentes desfalecer pega na tua própria mão para ganhares coragem. Talvez dê resultado. Tentaste. É noite agora, corri as cortinas, estou sozinho. Faltam-me os meus amigos, falta-me o mar. Estantes cheias de lombadas, esta mesa. A esferográfica que lá vai andando aos tropeções. Os cigarros são a água com que empurro a comida das frases. Gostava de deixar de fumar, uma escravidão estúpida. Eis-me sozinho rodeado de vozes. Ninguém me pode ajudar a fazer isto. Se cair do trapézio a responsabilidade é minha e o aleijar das costas também. Conseguirei agarrar o próximo, falharei? Não me interessa narrar histórias, contento-me em abrir o coração. A minha mãe fez noventa anos em dezembro: limita-se a esperar numa cadeira. No que me respeita não vou esperar numa cadeira: a mão desenhará letras até ao fim. Esta não é uma crónica melancólica: é a obstinação do ofício que pratico desde que me conheço, afastando sempre o que o estorvava. Pagam-me para fazer o que faria de qualquer maneira e portanto sou uma criatura feliz. Na altura em que a morte, de que falei há bocado, chegar, já a venci. Amanhã na batalha pensa em mim: título do meu amigo Javier Marías. Hoje na batalha penso em vocês, não deixo de pensar em vocês. Somos tantos, cada um de nós é tantos.
Há horas cortei o cabelo: à minha frente, no espelho, um sujeito a quem cortavam o cabelo e me olhava. Parecíamos desconfiar um do outro e tive vontade de pedir-lhe desculpa por o tratar tão mal, comendo não importa o quê, dormindo pouco, não lhe dando atenção. São Francisco de Assis: confesso que tratei muito mal o meu pobre irmão corpo. Haja alguma coisa em que São Francisco e eu sejamos colegas. Lá estava o António com as madeixas a tombarem na toalha, aquela boca, aqueles olhos. Rugas: serão do espelho ou minhas? Que idade tenho? Sei lá: muda constantemente, para trás, para o lado, às vezes foge-me, outras regressa: ao cortar o cabelo estava ali, viva. E é impossível ser aquilo, é impossível ser isto. Nada em comum entre nós e o cabelo a descer para a toalha, sem cessar. Veio-me à ideia o barbeiro do meu avô, o senhor Melo, a rua 1.º de Dezembro, manucuras que eu achava lindas, tão perfumadas, tão gordas, a arrulharem: devo-lhes a minha primeira erecção consciente, pensei em pedir-lhes para casarem comigo, as duas, de uma vez. Não pedi. Quer dizer pedi sem as palavras e não me responderam, ocupadas a fazerem festinhas nos dedos de uns cavalheiros quaisquer, de joelho activamente
(gosto do activamente)
encostado à perna deles. De modo que ao conhecer o desejo conheci o ciúme. E a indiferença já agora, porque não me ligaram nada. Que teria eu de mal para além de oito anos? E oito anos é um defeito assim tão grande? Ninguém sabia, claro, que eu era o escritor mais importante do mundo e maçava-me elas não o reconhecerem com um relance apenas. Um génio ao alcance do braço e as manucuras zuca zuca na fazenda dos cavalheiros. O senhor Melo, esse, entendeu-me o olhar
– O avôzinho nunca deixa que lhe toquem
e eu a achar de imediato que o meu avô era parvo. Mal entrei em casa fui à brilhantina do meu pai
(um boião pegajoso)e penteei-me para trás. Só me faltava o smoking e uma actriz ao lado para ser Gary Cooper
por uma pena. Gary Cooper, na minha forma de ver, não andava longe de Camões, de maneira que me espantou, ao jantar, mandarem-me comer a sopa mais depressa. Não imaginava
(não imagino)
a mãe de Gary Cooper e Camões (uma para ambos chega)
a mandá-los comer a sopa mais depressa. Recordo-me de afirmar
– Sou melhor que Camões e Gary Cooper juntos e multiplicados por dez
e ainda hoje estou para compreender o que significava o silêncio que se seguiu.
domingo, julho 06, 2008
Conselhos úteis
Conselho 1 – Isolamento, exterior ou interior, das paredes e telhado: os materiais mais usados são poliestireno e poliuretano. Pode reduzir até 30% do consumo de energia.
Conselho 2 – Janelas de vidro duplo com caixilho de corte térmico: pode reduzir até 50% das perdas térmicas, assim como o ruído proveniente do exterior.
Conselho 3 – Sistema solar térmico para aquecimento de águas sanitárias: cerca de 4 mil euros, com um prazo médio de retorno de 7 anos. Pode permitir uma poupança de 30 ou 40% na factura energética.
Conselho 4 – Envidraçados com grande exposição solar (sobretudo orientados para Sul) devem ser protegidos com persianas exteriores para reduzir os ganhos solares no Verão e maximizá-los no Inverno.
Conselho 5 – Pintura exterior preferencialmente com cores claras.
Para gastar menos energia
Três conselhos para reduzir o consumo, qualquer que seja a localização geográfica e a orientação solar:
Conselho 1 – Antes de se pintar as paredes exteriores, deve colocar-se um revestimento térmico sobre essas paredes e, de seguida, utilizar cores claras. Só na década de 90 é que a construção se tornou mais exigente no que respeita ao isolamento, o qual, entre outras vantagens, evita infiltrações de humidade, no Inverno. Os materiais mais usados são poliestireno e poliuretano. A solução também pode passar pela aplicação de um revestimento interior.
Conselho 2 – Instalar janelas de vidro duplo, com caixilho de corte térmico, para evitar o aquecimento excessivo, no verão, e o arrefecimento, no Inverno. Nas décadas de 50 e 60, as zonas de sombreamento, como varandas e terraços, eram valorizadas nas habitações. A partir dos anos 80, o fecho das varandas – com alumínio e vidros simples – criou autênticas zonas de sauna a troco de uns escassos metros quadrados a mais.
Conselho 3 – Substituir esquentadores por caldeiras e investir num colector solar térmico para aquecimento das águas sanitárias. Em Portugal, apenas um em cada 150 edifícios dispõe de equipamentos solares. Esse rácio desce para 1 em cada 20 imóveis, na Escandinávia e 1 em cada 5 na Grécia – cujo «horário solar» é muito semelhante ao de Portugal. O aproveitamento solar é, aliás, a melhor forma de tornar uma casa «mais verde».
Energia - Casas (mais) eficientes
Quem quiser vender uma casa, a partir do próximo ano, vai ser obrigado a apresentar, no momento da transacção, o certificado de eficiência energética do imóvel. Tal como sucede com os electrodomésticos, a classificação dos imóveis – sejam residências, sejam escritórios ou lojas – vai ser feita de acordo com uma grelha, em que a letra A representa o melhor e a letra G o pior grau de utilização racional da energia. De acordo com a legislação em vigor, nenhum imóvel, novo ou usado, poderá ser transaccionado depois de 1 de Janeiro de 2009 sem que o proprietário disponha do respectivo certificado, a atestar a boa (ou má) performance energética do local. A boa notícia é que ninguém vai ter a sua casa «chumbada», mesmo que venha a ser avaliada com um G – no processo de certificação, são aconselhadas medidas para reduzir o consumo de energia no imóvel, que tanto o vendedor com o comprador podem acatar, antes ou depois da transacção. A má notícia é que, para obter esta certificação, o proprietário tem de recorrer a um perito e pagar, muito provavelmente, entre 2 e 3 euros por metro quadrado. Numa habitação com uma área 100 metros quadrados, a factura final pode ascender a 200 ou 300 euros. Uma despesa que, salvo acordo entre as partes, fica a cargo de quem vende.
«Um certificado de eficiência energética não se limita a atribuir uma classificação», explicou à VISÃO o director-geral da Agência para a Energia (Adene), que está a conduzir este processo. O perito, além de olhar para os materiais de construção, a orientação solar e os equipamentos disponíveis, de forma a calcular o consumo de energia, diz também quais as medidas que o proprietário pode tomar para melhorar o seu imóvel, diminuindo a factura energética, de forma a obter uma classificação superior a B – (um imóvel é considerado eficiente quando obtém uma nota entre A + e B -). O investimento necessário, assim como o retorno médio esperado, também constam do documento. A atenção dos peritos vai ser centrada no aquecimento de águas sanitárias e na climatização do ambiente (aquecimento e arrefecimento do ar interior). «Qualquer que seja a classificação, ela diz-nos quais as necessidades energéticas de um imóvel», adianta Alexandre Fernandes. Por exemplo, um espaço com nota G pode igualar a performance de um espaço B -, mas para isso vai consumir três vezes mais energia. Outro exemplo: uma casa A + tem apenas um quarto das necessidades energéticas de uma casa B -. Só depois de olhar para a informação do certificado, o cliente saberá o que está a comprar e também, se fizer contas, quanto terá de gastar caso pretenda melhorar o espaço que vai adquirir. E pode fazê-lo de várias formas (ver caixa Gastar menos).
Certificado obrigatório
Desde o passado dia 1 de Julho que a apresentação deste documento é obrigatória no momento da venda de qualquer edifício novo, independentemente da sua dimensão: numa primeira fase, só os imóveis com área superior a mil metros quadrados estavam abrangidos por esta lei, criada no âmbito do Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE). Na terceira e última etapas, previstas para 2009, todos os imóveis, novos ou usados, independentemente da dimensão e do fim a que se destinam, serão obrigados a apresentar o certificado no momento em que sejam transaccionados. A razão é simples: os edifícios são responsáveis por 40% do consumo de energia na Europa e, se forem aplicadas medidas destinadas a reduzir esse valor, obtém-se uma diminuição de 400 milhões de toneladas na emissão de CO2.
A ADENE está já em conversações com as principais agências imobiliárias para fazer acções de formação junto dos seus funcionários – a quem compete sensibilizar os clientes para a necessidade de pedir a certificação, antes de uma venda. Para garantir que os proprietários vão requerer o necessário certificado, a ADENE está ainda a estudar o que fazer. Os efeitos do Simplex, que veio dispensar de escritura notarial a venda de imóveis, obrigam a estudar outra forma de controlar o processo, de forma a garantir que os certificados são exibidos. A hipótese mais provável é exigir a sua apresentação no acto de emissão dos registos do imóvel.
Alexandre Fernandes garante que em Janeiro não irão faltar peritos para a certificação. Em formação, estão 1 820 pessoas. No final de 2009, a bolsa deverá contar com 2 mil especialistas. «O ideal é fazer a certificação energética de um imóvel, com cem a 120 metros quadrados, em apenas quatro horas» – ainda assim, um pouco mais demorada do que a avaliação financeira do imóvel que é exigida pelos bancos.
Em certas situações, o valor a pagar pela certificação energética poderá revelar-se elevado, mas «tem retorno», alerta Alexandre Fernandes. Os proprietários das habitações classificadas com A ou A+ podem obter maiores deduções fiscais em sede de IRS, beneficiando de uma majoração de 10% quando declaram os montantes aplicados em juros e amortizações de dívidas contraídas para a construção ou aquisição de imóveis para habitação própria. E, a partir de 2008, qualquer contribuinte vai poder deduzir até 30% dos gastos com equipamentos renováveis, independentemente de ter contraído ou não dívidas para a aquisição ou construção da habitação – ao contrário do que era regra até agora. Com a escalada do preço do petróleo, a factura energética dos portugueses tende a aumentar. Resta a redução do consumo, a opção pelas energias renováveis e a obtenção de ganhos fiscais.
quinta-feira, julho 03, 2008
Caos é sempre que um camionista quiser
A Humanidade foi à Lua, é certo, mas eu não sei como. Às vezes tenho dificuldade em ir à Brandoa sem parar para pedir indicações. Parece que fizemos a fusão do átomo, mas eu, pessoalmente, nem sei reconhecer um átomo se o vir na rua, quanto mais fundi-lo. Em contraponto, descasco maravilhosamente amendoins. Sou competente a catar piolhos. Aprecio uma banana de vez em quando. Não me digam que não continuo mais próximo do macaco do que do homem moderno.
A minha sorte é que o mundo não é do homem moderno. O mundo, percebemo- -lo esta semana, está nas mãos dos camionistas. A mesma sociedade que coloca uma sonda em Marte paralisa se os camionistas se chateiam. A era da tecnologia, da Internet, dos arranha-céus e da conquista do espaço não pode nada contra os profissionais da camionagem. A Humanidade descobriu vacinas para quase todas as doenças, mas os camionistas conduzem veículos que são mesmo muito pesados. A Humanidade inventa máquinas, constrói pontes e escreve poesia, mas os camionistas atiram pedras e aquilo aleija. A Humanidade não tem hipótese nenhuma contra os camionistas.
Parece claro que o homem mais poderoso de Portugal não é José Sócrates, nem Belmiro de Azevedo, nem Manuel Luís Goucha (embora eu não seja daqueles que negligenciam o poder do programa Você na TV). O homem mais poderoso de Portugal é o Cajó, que conduz um Scania de 12 rodados. Se ele convencer os amigos a não trabalharem durante 15 dias, acaba a comida, a água e a gasolina. A nossa civilização está a uma semana de distância do estado de sítio. Se o Cajó acordar maldisposto, isto descamba.
quarta-feira, julho 02, 2008
Desculpas a todos os leitores
terça-feira, junho 10, 2008
Nuno (12)
Em julho de 2002, o F.C. Porto pagou €3m para trazer Nuno de Espanha. É lembrado por fazer parte da equipa do F.C. Porto que venceu a Liga dos Campeões Europeus de 2003-04, e no qual substituiu Vítor Baía durante a Taça Intercontinental contra o Once Caldas. Voltou nesta época (2007/08) ao F.C. Porto após uma aventura pelo clube de Vila das Aves onde se afirmou novamente como um dos melhores guarda redes portugueses.
Nuno, que nunca jogou pela Seleção Portuguesa principal mas foi convocado para Euro 2008 para substituir Quim, que se lesionou na véspera do início da competição.
segunda-feira, junho 09, 2008
Rui Patricio 22
Fez a sua estreia na Liga BetAndWin a 19 de Novembro de 2006, na vitória do Sporting sobre o Marítimo na Madeira (10ª jornada), onde defendeu um penálti a 15 minutos do final do jogo segurando assim a vitória da sua equipa. Rui Patrício é presença assídua nas selecções nacionais jovens contando com internacionalizações nos escalões sub-18, sub-19 e sub-20. Participou no último Mundial de sub-20 que teve lugar no Canadá em 2007 no qual se destacou como um dos melhores da selecção portuguesa.
Na época 2007-2008, Rui Patrício, voltou à titularidade no empate fora 1-1 frente ao Leixões, no dia 24 de Novembro de 2007, para três dias depois estrear-se com uma sólida exibição na Liga dos Campeões, em Old Trafford, na derrota do Sporting contra o Manchester United por 2-1, sofrendo o golo da derrota nos descontos num livre directo de Cristiano Ronaldo.
Ricardo 1
Em 94/95 começou a sua carreira no clube da sua terra, o Montijo, que se encontrava na II divisão B. Fez 18 jogos a contar para o campeonato enquanto lá estava mas depois foi transferido para a I divisão onde jogou no Boavista. A sua estreia no clube, e consequentemente na I divisão, foi no jogo Boavista - Belenenses (1-1) que se realizou no dia 2 de Fevereiro de 1997. É também importante salientar que o guarda-redes jogou todo o jogo não tendo qualquer espécie de lesão.
No mesmo ano Ricardo ganhava o seu primeiro título como jogador: o Boavista tinha conquistado a Taça de Portugal e um ano depois, em 97/98, é conquistada a Supertaça de Portugal.
Sempre muito acarinhado pelos adeptos, foi determinante na conquista do primeiro campeonato boavisteiro (em 2000/01) e depois também na caminhada europeia que em 2003levou o Boavista às meias finais da Taça UEFA.
Na época 03/04 Ricardo transferiu-se para o Sporting.
Mas Ricardo chegou ainda mais longe, ficou célebre por ter defendido uma grande penalidade sem luvas no desempate dos quartos de final do Euro 2004 realizado em Portugal, onde a equipa da casa jogou com a Inglaterra, tendo posteriormente sido o marcador da ultima grande penalidade, que qualificou a selecção portuguesa para as meias-finais da prova (Euro 2004).
Recentemente, no Mundial de 2006, defendeu três penaltis contra a Inglaterra, colocando a Selecção portuguesa entre as 4 melhores equipas do Mundo. Actualmente é jogador do Real Bétis em Espanha.
- Taça de Portugal pelo Boavista 1996/1997;
- Supertaça Nacional pelo Boavista 1996/1997;
- Campeão Nacional pelo Boavista 2000/2001;
- Finalista do Euro 2004;
- Taça de Portugal pelo Sporting 2006/2007;
Outros
- 4º classificado na Campeonato do Mundo de 2006;
domingo, junho 08, 2008
Quim 12
->Palmarés:
- Campeão Europeu Sub 18 ;
- Vencedor Taça de Portugal 2003/2004 ;
- Vice Campeão Europeu 2004 ;
- Vencedor da Super Taça 2004/2005 ;
- Campeão Nacional 2004/2005
Euro 2008
sexta-feira, maio 30, 2008
Força Portugal
Quero também deixar aqui o aviso para que quem, por algum motivo, ainda não é sócio da nossa Selecção, que se faça o mais rapidamente possível aqui (Não tem custos nenhuns). Está provado que quando os Portugueses se juntam numa causa, saímos sempre bem vistos e orgulhosos de Portugal. É com o futebol, com a volta a Portugal em bicicleta, é no rugby...
Deixo agora um pequeno vídeo retirado do youtube com algumas imagens do Universo Português em redor da nossa selecção.
BOA SORTE SELECÇÃO... E conquistem o "raio da taça de vez"!!
Euro 2008
domingo, maio 18, 2008
EU TAMBÉM QUERIA UM CARRO COMO O K.I.T.T. POSSO TER UM???
Foi apresentado na CES 2008 um novo conceito muito interessante pela empresa Delphi. Estes criaram uma aplicação web que corre num "simples" iPhone, que permite controlar um carro (um GMC Acadia).
O prototipo apresentado era capaz de mostrar dados relativos ao funcionamento do automóvel. Abrir e fechar vidros, guardar as definições de conforto do utilizador (posição e altura do banco), colocar o motor em funcionamento entre outras.
O iPhone controla todas estas características, comunica com o veículo através da Internet, o que pode ser muito “interessante” em termos de segurança.
OK, é só um prototipo mas poderá vir a ser comercializado num futuro próximo. Para já, irá ser com certeza melhorado até serem corrigidas todos os potenciais elementos de falha.
Imaginem o porreiro que será podermos fazer corridas de carros de tamanho real utilizado apenas iPhones com ligação WiFi!!
Vejam a demonstração...
Brutal!!!!!
Fonte -> http://www.pplware.com/
sexta-feira, maio 16, 2008
Ler jornais é saber mais ou menos o mesmo
O elemento principal no conflito que me opõe aos jornalistas é este: eles levam a mal que a minha vida seja ligeiramente menos excitante que a da Elizabeth Taylor. E tomam em mãos a tarefa de acrescentar sofisticação à minha triste existência. Creio que tudo começou há três ou quatro anos, quando certa jornalista quis escrever uma peça sobre os meus luxos e excentricidades. Constatando que não existiam, viu-se forçada a inventar alguns. Foi, no entanto, uma invenção fortemente alicerçada nos factos. A senhora telefonou para o Jornal de Letras na esperança de descobrir se a vocação para o requinte tinha começado no meu primeiro local de trabalho. Era, convenhamos, o sítio ideal para procurar. Se há glamour, é no Jornal de Letras. As festas espampanantes, o convívio permanente com estrelas internacionais e as noitadas de sexo e álcool fazem da publicação a Vogue portuguesa. Sucede que, por azar, naquela semana o JL celebrava um aniversário, e eu tinha enviado aos meus antigos camaradas de redacção um desses cestos que se encomendam na net e que têm flores, chocolates e vinho espumoso. «De que marca é o champanhe?», perguntou a jornalista. Parece que era francês. E assim nasceu o mito da minha grande afeição por champanhe francês. Se eu bebo champanhe duas vezes por ano, é muito. E não faço questão de lhe investigar a nacionalidade. Mas, depois daquele artigo, não há nenhuma nota que se escreva sobre mim na imprensa que não contenha a referência ao facto de eu ser um refinado apreciador de champanhe – e do francês.
Outro jornal, há uns meses, publicou uma detalhada reportagem sobre as minhas «férias de luxo» (quase tudo o que eu faço é, para a imprensa, «de luxo». «Ricardo Araújo Pereira foi à mercearia comprar dois quilos de batatas de luxo», é uma hipótese de título). Eu teria estado na Tailândia, que nem um nababo, em duas praias magníficas. Na verdade, em 34 anos de vida, nunca fui para oriente de Istambul. E naquele ano, se não estou em erro, tinha passado as férias em casa. É claro que a publicação de mentiras sobre mim me incomoda. Mas confesso que o que me indigna acima de tudo é o facto de a vida que os jornalistas inventam para mim ser melhor do que aquela que eu, na realidade, vou levando.
Mais recentemente, outra jornalista foi acompanhar um dia de gravações do Gato Fedorento. Sendo, como sou, um carroceiro (característica da minha personalidade que a imprensa nunca refere, porque é difícil de conciliar com a de apreciador de champanhe), em determinada altura fiz uma piada obscena que implicava designar certa parte do meu corpo por «os tintins». A jornalista foi para a redacção e escreveu dois ou três sólidos parágrafos sobre o meu apreço por banda desenhada em geral e pela obra de Hergé em particular. E é assim que, hoje em dia, sempre que sou convidado para ir falar a uma escola, por exemplo, os miúdos me recebem invariavelmente com um livro do Tintim, para a minha colecção. «Esperamos que ainda não tenha este», dizem eles. Como não tenho nenhum, acertam sempre.
Para dizer a verdade, nada disto me afecta especialmente. Há já muito tempo que não leio nada do que se escreve sobre mim. E não é pelas imprecisões constantes, nem sequer por sobranceria relativamente à opinião dos outros. É o tema que não me interessa.
segunda-feira, maio 05, 2008
Estacionamento para mulheres onde elas realmente precisão
Portugal
Mas, apesar de todos estes sinais positivos, nem tudo é ainda perfeito no nosso país e a ciência tem um longo caminho a percorrer. Precisamos de mais investimento, mais investigadores, mais ciência. Precisamos que toda a “máquina” que envolve e suporta a investigação propriamente dita esteja bem “oleada” e a funcionar continuamente, independentemente dos governos ou da política.
terça-feira, abril 22, 2008
No meu tempo não era assim
Era pior. Sobretudo porque não havia telemóveis. Privados da possibilidade de filmar os seus actos de indisciplina, os alunos do meu tempo tinham muito mais dificuldade em tomar consciência da sua própria idiotia. O filme da escola Carolina Michaëlis tem essa virtude: mostra a idiotice em toda a sua nudez. Um regalo para os meus olhos, que aprecio muito idiotice – e nudez ainda mais. Acredito sinceramente que, depois de verem a figura que fizeram, tanto a protagonista do filme como o magnífico cineasta que captou a acção, lançando a todo o passo estupendas indicações de cena, não voltarão a comportar-se assim. No meu tempo, teríamos continuado. Um alarve que toma consciência de ser alarve insiste na alarvidade? Não creio. E se um alarve cair no meio de uma floresta e não estiver lá ninguém para ouvir, faz barulho? Julgo que sim, e confesso que até espero que se aleije com alguma gravidade na queda.
A verdade é que, se há coisa que nunca muda em toda a História da Humanidade é esta: os adolescentes são parvos em todo o lado. Todos os senhores respeitáveis já foram, numa altura ou noutra, adolescentes parvos. Jorge de Sena começa um livro autobiográfico dando conta da «indisciplina ruidosa» que eram as suas aulas de Filosofi a. Que, notem, decorreram no tempo dele. Tempo esse que é bem anterior ao tempo dos que agora dizem que no seu tempo isto não era assim. Está baralhado com isto dos tempos? Siga para o próximo parágrafo, que é já o penúltimo.
É por isso que a culpa do que sucedeu na escola Carolina Michaëlis, a ser de alguém, é da professora. Ser professor de liceu é das actividades mais insolentemente arrogantes a que alguém se pode dedicar: trata-se de pretender ensinar coisas a quem já sabe tudo. Eu, pelo menos, sabia tudo aos 15 anos. A própria Carolina Michaëlis, que era tão boa senhora, sabia com certeza muito mais aos 15 anos do que quando foi ensinar para a Universidade de Coimbra. Toda a gente sabe tudo aos 15 anos. Só com o passar do tempo se vai descobrindo, com razoável sobressalto, que não se sabe quase nada. Mas há duas ou três pessoas que nunca aprendem o seguinte: o tempo delas, apesar de contar com a sua inestimável presença, não é especial em nada. No meu tempo, aliás, toda a gente sabia isto.
Nota: Não conheço bem as recentes propostas do Ministério da Educação e por isso não sei se, actualmente, posso pronunciar-me acerca de um professor sem o avaliar. Aqui fica, então, a minha avaliação da professora de Francês da escola Carolina Michaëlis, baseando-me apenas nas imagens do vídeo:
Resistência: 17
Equilíbrio: 16
Persistência: 18
Retirado de http://www.visão.pt/ de Ricardo Araújo Pereira
sábado, abril 05, 2008
Filme August Rush - O Som do Coração
quarta-feira, abril 02, 2008
IKEA - Puzzle para adultos
As dificuldades, porém, não são apenas semânticas mas também conceptuais. Toda a gente está convencida de que o IKEA vende móveis baratos, o que não é exactamente verdadeiro. O IKEA vende pilhas de tábuas e molhos de parafusos que, se tudo correr bem e Deus ajudar, depois de algum esforço hão-de transformar-se em móveis baratos. É uma espécie de Lego para adultos. Não digo que os móveis do IKEA não sejam baratos. O que digo é que não são móveis. Na altura em que os compramos, são um puzzle. A questão, portanto, é saber se o IKEA vende móveis baratos ou puzzles caros. Há dias, comprei no IKEA um móvel chamado Besta. Achei que combinava bem com a minha personalidade. Todo o material de que eu precisava e que tinha de levar até à caixa de pagamento pesava seiscentos quilos. Percebi melhor o nome do móvel. É preciso vir ao IKEA com uma besta de carga para carregar a tralha toda até à registadora. Este é um dos meus conselhos aos clientes do IKEA: não vá para lá sem duas ou três mulas. Eu alombei com a meia tonelada. O que poupei nos móveis, gastei no ortopedista. Neste momento, tenho doze estantes e três hérnias.
É claro que há aspectos positivos: as tábuas já vêm cortadas, o que é melhor do que nada. O IKEA não obriga os clientes a irem para a floresta cortar as árvores, embora por vezes se sinta que não faltará muito para que isso aconteça. Num futuro próximo, é possível que, ao comprar um móvel, o cliente receba um machado, um serrote e um mapa de determinado bosque na Suécia onde o IKEA tem dois ou três carvalhos debaixo de olho que considera terem potencial para se transformarem numa mesa-de-cabeceira engraçada.
Por outro lado, há problemas de solução difícil. Os móveis que comprei chegaram a casa em duas vezes. A equipa que trouxe a primeira parte já não estava lá para montar a segunda, e a equipa que trouxe a segunda recusou-se a mexer no trabalho que tinha sido iniciado pela primeira. Resultado: o cliente pagou dois transportes e duas montagens e ficou com um móvel incompleto. Se fosse um cliente qualquer, eu não me importaria. Mas como sou eu, aborrece--me um bocadinho. Numa loja que vende tudo às peças (que, por acaso, até encaixam bem umas nas outras) acaba por ser irónico que o serviço de transporte não encaixe bem no serviço de montagem. Idiossincrasias do comércio moderno.
Que fazer, então? Cada cliente terá o seu modo de reagir. O meu é este: para a próxima, pago com um cheque todo cortado aos bocadinhos e junto um rolo de fita gomada e um livro de instruções. Entrego metade dos confetti num dia e a outra metade no outro. E os suecos que montem tudo, se quiserem receber".
terça-feira, março 25, 2008
Casa Inteligente
Nos nossos dias, a ideia base é a mesma, a diferença é o contexto para o qual o sistema está pensado: já não um contexto militar ou industrial, mas doméstico. Apesar de ainda ser pouco conhecida e divulgada, mas pelo conforto e comodidade que pode proporcionar, a domótica promete vir a ter muitos adeptos.
Desta forma permite o uso de dispositivos para automatizar as rotinas e tarefas de uma casa. Normalmente são feitos controles de temperatura ambiente, iluminação e som, distinguindo dos controlos normais por ter uma central que comanda tudo, que as vezes é acoplada a um computador e/ou Internet.
O projecto de automação prevê todos os pontos de comunicação (Internet, telefone e TV), todos os pontos de áudio (som ambiente e home theater), todas as cargas que deverão ser controladas (luzes, cortinas, etc.), a posição de todos os quadros de controle, lógicos e de automação, a posição de todas as tomadas e da central de aspiração, entre muitos outros itens que são estabelecidos com base na pesquisa de interesses realizada com sua família antes da execução do projecto.
segunda-feira, março 17, 2008
Microsoft Surface
Todos queriam saber quais eram as características desta mesa transformada em computador; pois bem, aqui ficam as especificações técnicas da primeira, e única até ao momento, a máquina de demo:
- Altura: 55 centímetros;
- Largura: 106 centímetros;
- Ecrã touchscreen de 30 polegadas (76 centímetros); [1]
- Projector DLP a 53.3 centímetros da superfície de projecção; [4]
- Imagem de razão 4:3 com resolução 1024×768 a 60Hz;
- CPU: Core 2 Duo com 2GB de RAM; [3]
- Placa de Vídeo de 256MB;
- SO baseado no Windows Vista;
- Infra-vermelhos para reconhecimento de objectos; [2]
- Bluetooth, WiFi e futuramente leitor RFID;
Quando ao reconhecimento de objectos sobre a superfície da mesa, esse trabalho é feito utilizando um LED de infra-vermelhos a emitir num comprimento de onda de 850 nanómetros. Quando é colocado algo sobre a mesa, os raios são reflectidos e capturados por umas das cinco câmaras de infra-vermelhos, que por sua vez têm uma resolução de 1280×960. A tecnologia utilizada no projector DLP é a mesma utilizada nas novas televisões de alta definição. Quanto às características, resta apenas acrescentar que o Microsoft Surface está configurado para um máximo de 52 toques, o que permite a sua utilização simultânea por, por exemplo, 4 pessoas, com todos os dedos das mãos sobre a tela e mais 12 objectos.
Outra das questões mais levantadas foi a da originalidade do projecto. Há já algum tempo, Jeff Han, da Universidade de Nova Iorque e director de uma empresa destinada à comercialização desta tecnologia, tinha feito demonstrações de protótipos semelhantes, que incluem um cenário de partilha de fotos no tampo de uma mesa bastante semelhante ao da Microsoft. Para mais informações consulte as hiperligações abaixo, uma para cada partido; a primeira refere-se ao conceito desenvolvido na Microsoft Research que culminou com a criação do Microsoft Surface; o segundo é o projecto de Jeff Han.
- http://cs.nyu.edu/~jhan/ftirtouch/
- http://research.microsoft.com/~awilson/papers/Wilson%20PlayAnywhere%20UIST%202005.pdf
Retirado de www.pplware.com
quinta-feira, março 13, 2008
Música portuguesa forever
Muito bem, talvez seja exagero. Mas não andará muito longe da verdade. A lei não obriga as rádios a passar uma determinada quota de música boa, até porque a qualidade da música depende de um critério subjectivo. O problema é que a nacionalidade da música também parece difícil de determinar objectivamente. Uma música tocada com instrumentos estrangeiros, cantada em língua estrangeira e produzida em estúdios estrangeiros por produtores estrangeiros pode ser portuguesa, e uma música cantada pela Nelly Furtado em português (supondo que a língua que Nelly Furtado fala quando pensa que está a falar português é, de facto, português) pode ser estrangeira.
Vamos supor que a Madonna é acometida de uma virose esquisita e resolve gravar um vira do Minho em português. Pode acontecer. É um sonho que tenho há muito: de repente, uma boa quantidade de artistas anglo-saxónicos decide que a língua inglesa é um bocado foleira e que as músicas ficam com muito mais pinta se forem cantadas em português. Pois bem, eis um facto chocante: o vira da Madonna não será considerado música portuguesa, por muito que ela esganice a voz, raspe no reco-reco e malhe nos ferrinhos. Por outro lado, a Ana Malhoa pode cantar o Like a Prayer da Madonna numa espécie de inglês e canta, que eu já ouvi com estes que a terra há-de comer. Como é óbvio, a terra, se fosse minha amiga, tinha-os comido antes de esta infeliz ocorrência se ter verificado.
O que me preocupa é que o Like a Prayer da Ana Malhoa, além de contar como música, o que já é estranho, conta como música portuguesa.
Espero não ser mal interpretado: não tenho nada contra a música portuguesa que é cantada em língua estrangeira. Mas tenho dificuldade em distingui-la da música estrangeira. Sobretudo, acho que se podia variar. Se a lei permite que a música portuguesa não seja, digamos, portuguesa, julgo que se podia arriscar um pouco mais. Por exemplo, compor uma boa música, palpitante de novidade, numa língua morta. Discipulae rosas donant magistrae, nomine Iuliae. Dava um grande tema. Quanto mais não seja porque, se não estou em erro, anda para ali um ablativo. Alguém componha uma rockalhada em latim, se querem ver o que é bom. O ablativo sempre me deu vontade de abanar o capacete. O genitivo nem tanto, mas o ablativo anima mesmo uma festa".
terça-feira, março 11, 2008
A Receita do prato Notícia
Quem, o quê, onde, quando e porquê. A perspectiva e a experiência de Domingos de Andrade – chefe de redacção do Jornal de Notícias - diz que não é necessária uma ordem cronológica destas cinco perguntas, que estruturam e dão forma à notícia.
Em prosa com os alunos de Ciências da Comunicação, explicou o seguinte:” o mais importante é começar a notícia pelo factor de maior relevo e o que é mais próximo. Se o “onde” for mais importante e próximo que o “quê”, começa-se pelo “onde” “.
Á similitude duma história, a notícia deve ser estruturada com um princípio meio e fim. O corpo desta, deve ser delgado, delineado e cada parte deve ser diferenciada. Consiste no acto de informar sobre algo ou alguém. Os seus berços são, quase sempre, os meios de Comunicação Social. A sua principal característica é informar o leitor, por isso, deve ser objectiva e se possível embelezada com uma fotografia do assunto em epigrafe.
Nem todos os acontecimentos são incumbidos do título notícia. Só os acontecimentos actuais e de interesse público o são. É imprescindível reverenciar e satisfizer um paradigma, que vai ter em conta os os factores socioeconómicos e culturais, onde a notícia circula. Para que a notícia nasça é indispensável o factor novidade. Uma vez que, a vida de uma notícia é efémera. Ora está fresca e marca um dia ora está no chão das ruas, sem qualquer utilidade. Tal como afirmou o jornalista do JN: “ claro que se um homem morder um cão é notícia, porém se for cão a morder o homem já não o é, a menos que seja uma criança”.
São poucos os ingredientes para escrever uma notícia, mas são precisos muitos anos de cozinha para fazer da notícia um prato requintado.
1º Ciências da Comunicação
terça-feira, março 04, 2008
Aposta em Portugal
"É o lançamento histórico de um modelo que vai ser fabricado exclusivamente pela Autoeuropa, em Palmela, para todo o Mundo e muitos países gostariam de estar na nossa posição", frisou Pinho, em Genebra, à agência Lusa. Para o governante, trata-se de um "grande sinal de confiança" na qualificação da mão-de-obra e engenharia portuguesas. "Portugal foi capaz de atrair [mais este investimento] porque tem uma mão--de-obra muito qualificada", sublinhou.
O Scirocco, que tem estado a ser testado na Autoeuropa, vai iniciar a sua comercialização entre os meses de Junho e Julho deste ano, estando previsto o fabrico de 19 mil exemplares em 2008 e 44 mil em 2009, podendo aumentar a produção nos próximos sete anos, consoante a resposta do mercado, referiu Manuel Pinho.
A Autoeuropa fabrica, neste momento, o Seat Allambra e os Volkswagen Sharan e Eos e pretende, com o modelo agora apresnetado, manter-se competitiva ao nível da indústria automóvel mundial.
"Este investimento vai ainda reforçar os postos de trabalho em Palmela", assegurou o ministro.
À margem do lançamento do Scirocco, um membro do Conselho de Administração do grupo Volkswagen, Jochen Heizmann, disse, que a presença do ministro português constitui "um sinal muito positivo", referindo que a ocasião servirá, ainda, para a empresa discutir com o governante o futuro da Autoeuropa.