terça-feira, março 25, 2008

Casa Inteligente

Venho hoje falar-vos numa área que acho interessante partilhar convosco. Trata-se da Domótica...
A Domótica é uma tecnologia recente que permite a gestão de todos os recursos habitacionais. O termo “Domótica” resulta da junção da palavra “Domus” (casa) com “Robótica” (controlo automatizado de algo). É este último elemento que rentabiliza o sistema, simplificando a vida diária das pessoas, satisfazendo as suas necessidades de comunicação, de conforto e segurança. Quando a domótica surgiu (com os primeiros edifícios, nos anos 80) pretendia-se controlar a iluminação, condições climáticas, a segurança e a interligação entre os 3 elementos.
Nos nossos dias, a ideia base é a mesma, a diferença é o contexto para o qual o sistema está pensado: já não um contexto militar ou industrial, mas doméstico. Apesar de ainda ser pouco conhecida e divulgada, mas pelo conforto e comodidade que pode proporcionar, a domótica promete vir a ter muitos adeptos.
Desta forma permite o uso de dispositivos para
automatizar as rotinas e tarefas de uma casa. Normalmente são feitos controles de temperatura ambiente, iluminação e som, distinguindo dos controlos normais por ter uma central que comanda tudo, que as vezes é acoplada a um computador e/ou Internet.
O projecto de automação prevê todos os pontos de comunicação (
Internet, telefone e TV), todos os pontos de áudio (som ambiente e home theater), todas as cargas que deverão ser controladas (luzes, cortinas, etc.), a posição de todos os quadros de controle, lógicos e de automação, a posição de todas as tomadas e da central de aspiração, entre muitos outros itens que são estabelecidos com base na pesquisa de interesses realizada com sua família antes da execução do projecto.

Deixo vos de seguida um exemplos do que se pretende com o termo Robótica.


Certamente, a casa dos meus sonhos!


João Lopes

segunda-feira, março 17, 2008

Microsoft Surface

Depois de cinco anos de desenvolvimento em segredo absoluto, o Milan, nome de código dado ao Microsoft Surface, que começou por ser um simples computadores imbutido numa mesa da IKEA, foi finalmente revelado, o primeiro produto naquilo a que a empresa chama de superfície de computação. Apresentado na D: All Things Digital, Carlsbad, California, desde logo provocou um grande interesse entre os apaixonados pela informática; afinal a Microsoft pretende que estes computadores cheguem de facto às nossas casas, embora as primeiras previsões para o preço por unidade variem entre os 5 e os 10 mil dólares.


Todos queriam saber quais eram as características desta mesa transformada em computador; pois bem, aqui ficam as especificações técnicas da primeira, e única até ao momento, a máquina de demo:
- Altura: 55 centímetros;
- Largura: 106 centímetros;
- Ecrã touchscreen de 30 polegadas (76 centímetros); [1]
- Projector DLP a 53.3 centímetros da superfície de projecção; [4]
- Imagem de razão 4:3 com resolução 1024×768 a 60Hz;
- CPU: Core 2 Duo com 2GB de RAM; [3]
- Placa de Vídeo de 256MB;
- SO baseado no Windows Vista;
- Infra-vermelhos para reconhecimento de objectos; [2]
- Bluetooth, WiFi e futuramente leitor RFID;

Quando ao reconhecimento de objectos sobre a superfície da mesa, esse trabalho é feito utilizando um LED de infra-vermelhos a emitir num comprimento de onda de 850 nanómetros. Quando é colocado algo sobre a mesa, os raios são reflectidos e capturados por umas das cinco câmaras de infra-vermelhos, que por sua vez têm uma resolução de 1280×960. A tecnologia utilizada no projector DLP é a mesma utilizada nas novas televisões de alta definição. Quanto às características, resta apenas acrescentar que o Microsoft Surface está configurado para um máximo de 52 toques, o que permite a sua utilização simultânea por, por exemplo, 4 pessoas, com todos os dedos das mãos sobre a tela e mais 12 objectos.



Outra das questões mais levantadas foi a da originalidade do projecto. Há já algum tempo, Jeff Han, da Universidade de Nova Iorque e director de uma empresa destinada à comercialização desta tecnologia, tinha feito demonstrações de protótipos semelhantes, que incluem um cenário de partilha de fotos no tampo de uma mesa bastante semelhante ao da Microsoft. Para mais informações consulte as hiperligações abaixo, uma para cada partido; a primeira refere-se ao conceito desenvolvido na Microsoft Research que culminou com a criação do Microsoft Surface; o segundo é o projecto de Jeff Han.

  1. http://cs.nyu.edu/~jhan/ftirtouch/
  2. http://research.microsoft.com/~awilson/papers/Wilson%20PlayAnywhere%20UIST%202005.pdf

Retirado de www.pplware.com

quinta-feira, março 13, 2008

Música portuguesa forever

"A lei que obriga as rádios a passar mais música portuguesa alterou por completo o nosso panorama radiofónico: hoje em dia ouve-se mais música em inglês.
Muito bem, talvez seja exagero. Mas não andará muito longe da verdade. A lei não obriga as rádios a passar uma determinada quota de música boa, até porque a qualidade da música depende de um critério subjectivo. O problema é que a nacionalidade da música também parece difícil de determinar objectivamente. Uma música tocada com instrumentos estrangeiros, cantada em língua estrangeira e produzida em estúdios estrangeiros por produtores estrangeiros pode ser portuguesa, e uma música cantada pela Nelly Furtado em português (supondo que a língua que Nelly Furtado fala quando pensa que está a falar português é, de facto, português) pode ser estrangeira.
Vamos supor que a Madonna é acometida de uma virose esquisita e resolve gravar um vira do Minho em português. Pode acontecer. É um sonho que tenho há muito: de repente, uma boa quantidade de artistas anglo-saxónicos decide que a língua inglesa é um bocado foleira e que as músicas ficam com muito mais pinta se forem cantadas em português. Pois bem, eis um facto chocante: o vira da Madonna não será considerado música portuguesa, por muito que ela esganice a voz, raspe no reco-reco e malhe nos ferrinhos. Por outro lado, a Ana Malhoa pode cantar o Like a Prayer da Madonna numa espécie de inglês e canta, que eu já ouvi com estes que a terra há-de comer. Como é óbvio, a terra, se fosse minha amiga, tinha-os comido antes de esta infeliz ocorrência se ter verificado.
O que me preocupa é que o Like a Prayer da Ana Malhoa, além de contar como música, o que já é estranho, conta como música portuguesa.
Espero não ser mal interpretado: não tenho nada contra a música portuguesa que é cantada em língua estrangeira. Mas tenho dificuldade em distingui-la da música estrangeira. Sobretudo, acho que se podia variar. Se a lei permite que a música portuguesa não seja, digamos, portuguesa, julgo que se podia arriscar um pouco mais. Por exemplo, compor uma boa música, palpitante de novidade, numa língua morta. Discipulae rosas donant magistrae, nomine Iuliae. Dava um grande tema. Quanto mais não seja porque, se não estou em erro, anda para ali um ablativo. Alguém componha uma rockalhada em latim, se querem ver o que é bom. O ablativo sempre me deu vontade de abanar o capacete. O genitivo nem tanto, mas o ablativo anima mesmo uma festa".
Ricardo Araújo Pereira em revista visão

terça-feira, março 11, 2008

A Receita do prato Notícia

“ Se a noticia fosse um ser Humano, era baixa, directa, frontal, de poucas palavras e o seu melhor amante seria, sempre, uma fotografia”
Quem, o quê, onde, quando e porquê. A perspectiva e a experiência de Domingos de Andrade – chefe de redacção do Jornal de Notícias - diz que não é necessária uma ordem cronológica destas cinco perguntas, que estruturam e dão forma à notícia.
Em prosa com os alunos de Ciências da Comunicação, explicou o seguinte:” o mais importante é começar a notícia pelo factor de maior relevo e o que é mais próximo. Se o “onde” for mais importante e próximo que o “quê”, começa-se pelo “onde” “.
Á similitude duma história, a notícia deve ser estruturada com um princípio meio e fim. O corpo desta, deve ser delgado, delineado e cada parte deve ser diferenciada. Consiste no acto de informar sobre algo ou alguém. Os seus berços são, quase sempre, os meios de Comunicação Social. A sua principal característica é informar o leitor, por isso, deve ser objectiva e se possível embelezada com uma fotografia do assunto em epigrafe.
Nem todos os acontecimentos são incumbidos do título notícia. Só os acontecimentos actuais e de interesse público o são. É imprescindível reverenciar e satisfizer um paradigma, que vai ter em conta os os factores socioeconómicos e culturais, onde a notícia circula. Para que a notícia nasça é indispensável o factor novidade. Uma vez que, a vida de uma notícia é efémera. Ora está fresca e marca um dia ora está no chão das ruas, sem qualquer utilidade. Tal como afirmou o jornalista do JN: “ claro que se um homem morder um cão é notícia, porém se for cão a morder o homem já não o é, a menos que seja uma criança”.
São poucos os ingredientes para escrever uma notícia, mas são precisos muitos anos de cozinha para fazer da notícia um prato requintado.

Ana Soraia Freitas
1º Ciências da Comunicação

terça-feira, março 04, 2008

Aposta em Portugal

O primeiro automóvel desportivo da Volkswagen que vai ser produzido na Autoeuropa, em Palmela, o Scirocco, foi apresentado, ontem, mundialmente, num evento que antecedeu a abertura do Salão Automóvel de Genebra, na Suíça. Ao conhecer as linhas do novo modelo desportivo, o ministro da Economia, Manuel Pinho, considerou que se tratou de um acontecimento "histórico" para Portugal.

"É o lançamento histórico de um modelo que vai ser fabricado exclusivamente pela Autoeuropa, em Palmela, para todo o Mundo e muitos países gostariam de estar na nossa posição", frisou Pinho, em Genebra, à agência Lusa. Para o governante, trata-se de um "grande sinal de confiança" na qualificação da mão-de-obra e engenharia portuguesas. "Portugal foi capaz de atrair [mais este investimento] porque tem uma mão--de-obra muito qualificada", sublinhou.

O Scirocco, que tem estado a ser testado na Autoeuropa, vai iniciar a sua comercialização entre os meses de Junho e Julho deste ano, estando previsto o fabrico de 19 mil exemplares em 2008 e 44 mil em 2009, podendo aumentar a produção nos próximos sete anos, consoante a resposta do mercado, referiu Manuel Pinho.

A Autoeuropa fabrica, neste momento, o Seat Allambra e os Volkswagen Sharan e Eos e pretende, com o modelo agora apresnetado, manter-se competitiva ao nível da indústria automóvel mundial.

"Este investimento vai ainda reforçar os postos de trabalho em Palmela", assegurou o ministro.

À margem do lançamento do Scirocco, um membro do Conselho de Administração do grupo Volkswagen, Jochen Heizmann, disse, que a presença do ministro português constitui "um sinal muito positivo", referindo que a ocasião servirá, ainda, para a empresa discutir com o governante o futuro da Autoeuropa.


retirado do jornal de noticias