sexta-feira, fevereiro 29, 2008

BOB MARLEY - Uma Lenda

Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley, nascido a 6 de Fevereiro de 1945 numa pequena "terrinha" da Jamaica, foi um cantor, guitarrista e compositor. Como sabemos é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género pelos quatro cantos do mundo sendo grande parte do seu trabalho relacionado com os problemas dos pobres e oprimidos. Este era considerado a voz dos oprimidos e lutava por um mundo de justiça e direitos iguais. Bob Marley, como é conhecido, foi chamado de "Charles Wesley dos rastafaris" pela maneira com que divulgava a Cultura através de suas músicas. Bob Marley é considerado pela revista Time como o Artista mais influente do seculo XX sendo o artista que possui o maior numero de covers de todos os tempos. Bob foi casado com Rita Marley (uma das "I Threes", que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançarem sucesso internacional). Rita foi mãe de quatro dos seus doze filhos(2 adoptados), nomeadamente Ziggy e Stephen Marley, que continuam o trabalho musical do seu pai, na banda Melody Makers. Outro dos seus filhos, Damien Marley (vulgo "Jr Gong"), também seguiu carreira musical tendo na actualidade grande sucesso no ramo.

Desde 1981 o mundo sente saudades dessa lenda(Bob Marley), mas a sua obra permanece viva geração após geração, influenciando muitos artistas actuais.


Um dos projectos de vida, e objectivos a atingir por este grande senhor era espalhar o amor, paz, liberdade e igualdade com a sua musica. Para este, o mundo poderia ser perfeito quando conseguisse fazer com que as pessoas ouvissem a sua musica e tirassem o que ele sentia ao compor(Paz, amor, liberdade...).

Um projecto deveras impressionante, e digno de homenagem.

"Deus enviou-me à terra com uma missão. Só Ele me pode deter, os homens nunca poderão." Bob Marley



quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Rui Santos alvo de tentativa de agressão

"O comentador desportivo Rui Santos foi alvo de uma tentativa de agressão por parte de três indivíduos, cerca da uma da madrugada de ontem. O jornalista tinha acabado de fazer a habitual análise semanal no programa "Tempo extra", da 'SIC Notícias', quando foi atacado por desconhecidos, armados com barrotes de madeira, no parque de estacionamento do canal de Carnaxide, não sofrendo, porém, quaisquer ferimentos.

Rui Santos estava à conversa com Luís Costa Branco, pivô da SIC e apresentador do programa, quando detectaram "movimentações estranhas" no exterior do parque, decidindo, nesse momento, entrar nas respectivas viaturas. E foi quando Rui Santos já se encontrava no interior do carro que um dos encapuçados abriu a porta e o tentou agredir, com o comentador a defender-se ao pontapé. A intervenção de um segurança e o regresso de Luís Costa Branco ao local motivaram a fuga dos três agressores, que tinham um carro com condutor à espera no exterior do recinto. Rui Santos apresentou, de imediato, uma queixa contra desconhecidos à PSP e espera, agora, que os "agressores sejam punidos".

"Não quero especular a que se deveu esta situação. O futebol vive dias muito quentes, com muitas polémicas e casos, mas vou continuar a dar a minha opinião. Não quero viver com medo no meu próprio país, nem alienar os princípios pelos quais me guiei nos últimos 32 anos", garantiu, ao JN, Rui Santos. O comentador afirmou ainda que os agressores não lhe disseram "absolutamente nada" sobre as motivações para o ataque e que "pareciam jovens", embora tivessem a cara tapada. "Espero que este não seja mais um caso para cair no esquecimento. O clima de impunidade que se vive em Portugal é motivo de reflexão", acrescentou. O incidente terá sido gravado pelo sistema de videovigilância da SIC e, segundo um comunicado emitido ontem pelo canal de Carnaxide, "os agressores, bem como a viatura em que se deslocavam, estão a ser identificados, com o fim de serem processados criminalmente". "Este caso vem mostrar a profunda intolerância que algumas pessoas ligadas ao futebol continuam a ter face à crítica livre, a que, pelos vistos, continuam a não estar habituados. Este tipo de pressões inaceitáveis não faz a SIC alterar o rumo da nossa informação ou a liberdade dos comentadores. Rui Santos foi, é e será comentador da SIC", acrescenta o comunicado".


Miguel Pataco


Em forma de conclusão, deixo aqui o seguinte pensamento. Que país é este, se se parte para a violência por tudo e por nada?

Será normal num país que se diz democrático, as pessoas andarem com medo de dar a sua opinião?
Cumprimentos a todos os leitores

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Palácio de Belém mais «amigo do ambiente» após auditoria

O Palácio de Belém vai reduzir as 771 toneladas de emissões anuais de CO2 que lança para a atmosfera em 30 por cento e a factura energética em 40 por cento, após a auditoria energética mandada realizar pelo Presidente da República.

Embora a poupança em dinheiro na factura paga actualmente pelo consumo de energia no palácio (157 mil euros anuais) não seja substancial, a redução de emissões de CO2 e do consumo de combustíveis fósseis é significativa.

A ideia de proceder a uma auditoria ao perfil energético do complexo instalado no Palácio de Belém surgiu por ocasião das II Jornadas do Roteiro para a Ciência, em Março passado, altura em que o Chefe de Estado visitou alguns «bons exemplos» na área das energias limpas e renováveis.

«Prometemos e cumprimos», afirmou Cavaco Silva ao encerrar a sessão de apresentação da auditoria energética que mandou promover ao Palácio visando obter uma maior racionalização e optimização da energia nos edifícios do complexo presidencial.

O Presidente disse, a título de exemplo, que só na sala onde decorria o evento tinham sido substituídas mais de uma centena de lâmpadas antigas por outras de baixo consumo.

Cavaco Silva voltou a chamar à atenção para a excessiva dependência de Portugal em termos de energia importada e, principalmente, alertou para a necessidade de uma mudança no comportamento dos cidadãos consumidores.

«É preciso uma nova atitude», disse, sublinhando que Portugal necessita de apostar numa maior eficiência energética.

«O Estado deve dar o exemplo e os cidadãos devem adquirir comportamentos mais amigos do ambiente», desafiou.

«O Palácio de Belém quis dar o exemplo», disse, desafiando os responsáveis de outros edifícios públicos a seguirem o mesmo exemplo.

Nas intervenções levadas a cabo pelos auditores do INETI, GALP e EDP foi proposta a substituição da actual caixilharia, vidros duplos, isolamento de coberturas, instalação de um sistema solar térmico com 50 metros quadrados (que vai fornecer 75 por cento de energia necessária) e de um sistema de produção de electricidade, para além da mudança do consumo de gasóleo para gás natural.

O INETI, a EDP e a Galp aceitaram «com entusiasmo» o desafio de Cavaco Silva para procederem ao diagnóstico e apresentarem medidas destinadas a melhorar o desempenho energético do Palácio de Belém e tornaram hoje públicas as suas propostas.

A auditoria energética foi qualificada, por fonte oficial da Presidência da República, como tendo sido «exaustiva», tendo sido efectuada nos 18 mil metros quadrados de superfície do Palácio de Belém nos últimos cinco meses.

«Foi caracterizada a eficiência energética do Palácio de Belém em termos de desempenho energético», disse a fonte, sublinhando que os técnicos identificaram as medidas de optimização energética, procederam ao diagnóstico e apresentaram as recomendações a adoptar.

«O objectivo do Presidente da República foi o de dar o exemplo e conseguir ao mesmo tempo obter uma redução efectiva e significativa da factura energética e das emissões de CO2», afirmou a fonte.

Entre as medidas a adoptar no Palácio de Belém destacam-se alterações de funcionamento e de comportamento, racionalidade e optimização de consumo e novos equipamentos.

Diário Digital

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Livro de crónicas "Boca do Inferno"

Venho hoje falar-vos de um magnifico livro, que confesso que ainda não o li. Trata-se do livro do magnifico homem da comedia portuguesa Ricardo Araújo Pereira. Deixo vos aqui dois videos em que este, numa breve entrevista, dá a conhecer o livro, o motivo pelo qual o escreveu, e o seu conteudo. Aconselho vivamente a verem. Não se arrependeram. Tenho só um aviso a fazer. Após ver estes videos, comprei de imediato o livro. Por isso, se não desejarem gastar uns euritos, não vejam. Comprimentos aos leitores e um obrigado pela visita.




A melhor de todas as crónicas sobre os miúdos de hoje.

«Em conversa com o irmão mais novo de um amigo, cheguei a uma triste Conclusão: A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os Que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele.Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer!Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: " Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao Rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além... " era Para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não Conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que Acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curva a noventa graus; O Mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no Meio dos dedos; A Super-Mulher, heroína que nos prendia à televisão só Para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual...
E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou Mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou Com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a Fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não Passaram, o que os torna fracos:Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole.Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos.Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas Obras e que depois personalizávamos.Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce.O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.Confesso, senti-me velho...Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador.
Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de Perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma Catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos.Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns Contra os outros.
Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar Pontos e a fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa a fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter Caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus" , que não existiam Antigamente.No meu tempo, se um gajo dava um malho (muitas vezes chamado de"terno") nemVia se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra Espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, Porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma Miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se Ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia.E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge Objectivos maiores com menos idade?
E ainda nos chamavam geração "rasca"...Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim.Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à Rasca para entrar na universidade, sempre à rasca a ver se a namorada Estava grávida, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto.
Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem Aquela versão da bicicleta. Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se Conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.
Antes, só havia um cromo por turma.Era o totó de óculos, que levava porrada de todos,Que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.Hoje, se um puto é normal, ou seja, não tem óculos, nem aparelho nos Dentes, as miúdas andam atrás dele, anda de bicicleta e fica na rua até Às dez da noite, Os outros são proibidos de se dar com ele... »

Cronica de Nuno Markl

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Barack Obama: um homem bonito

"Tenho acompanhado com muito interesse as eleições norte-americanas, sobretudo por causa de um facto que me parece ter a maior importância política: sou extremamente parecido com Barack Obama. Também sou parecido com Hillary Clinton, mas só quando deixo crescer o bigode. Já com Barack Obama, as semelhanças são assombrosas: temos o mesmo sorriso franco, o mesmo olhar tranquilo, o mesmo aspecto encantador de argelino subnutrido. Gostava muito que Obama fosse eleito Presidente, quanto mais não seja porque não é todos os dias que se tem a oportunidade de ser sósia do homem mais poderoso do mundo. Será divertido visitar os EUA já depois da eleição, e assistir à reacção das pessoas quando se aperceberem das parecenças. Pode ser que me confundam com o Presidente e me ofereçam coisas boas. Outra hipótese é oferecerem-me 75 gramas de chumbo maciço no meio dos olhos, sob a forma de um balázio. Mas mesmo isso seria uma ocorrência pitoresca, diferente da monotonia do quotidiano, que eu acolheria com satisfação.
No entanto, além de transformar a minha vida, a eleição de Barack Obama pode acarretar outras mudanças de menor importância. Por exemplo, pode transformar o nosso planeta. Se Obama for eleito, durante uns anos viveremos num mundo surpreendente em que o Presidente dos Estados Unidos da América se chama Barack Hussein Obama, enquanto, por exemplo, no Gana, o Presidente é um tipo chamado John (a sério, acabei de verificar). É tão estranho como ter um Antunes a comandar os destinos da Suécia – o que seria, aliás, benéfico: há muitos anos que eu mantenho que a única maneira de Portugal atingir o nível de vida dos suecos é pôr um português a mandar na Suécia. Era num instante que os apanhávamos. Infelizmente, ninguém me dá ouvidos no que à política internacional diz respeito.
Quanto à eleição americana, é certo que Barack Obama ainda não é Presidente dos Estados Unidos. Longe disso. Mas não é impossível que venha a ser eleito, o que não deixa de ser mais uma prova de arrojo do povo americano. Toda a gente conhece as regalias a que o Presidente dos EUA tem direito: morar na Casa Branca, fazer-se deslocar no Air Force One… Depois de tudo o que aconteceu, não deixa de ser extraordinário que um povo tenha a coragem de pôr um avião daquele tamanho à disposição de um homem chamado Hussein. Por tudo isto, desejo que aconteça a Barack Obama o mesmo que aconteceu a Kennedy: que vença as eleições e se torne Presidente. Ou, na pior das hipóteses, que lhe aconteça o mesmo que aconteceu a Bush: que perca as eleições e se torne Presidente".


Ricardo Araújo Pereira in http://aeiou.visao.pt/


domingo, fevereiro 10, 2008

O fado Português

Bem…em primeiro lugar quero agradecer ao João, pela oportunidade de escrever num sítio tão digno…
Dois tipos de fado: um adoro, o outro enfim, tento melhorá-lo…
Como portuguesa que sou, não posso deixar de felicitar Carlos do Carmo. O seu “fado da saudade” venceu o prémio Goya para Melhor Canção Original. De facto, tenho de confessar que fiquei surpreendida com a nomeação, e muito mais ainda com a vitória. Não que este fadista não tenha talento, mas porque se trata de uma competição estrangeira e equivalente aos Óscares para o cinema espanhol. Se me permitem, acho que o prémio está muito bem entregue e a causa pela qual o Carlos Carmo tem vindo a lutar, ou seja, fazer com que a cultura Portuguesa seja elevada e reconhecida internacionalmente, começa agora a ganhar mais sentido que nunca.
Por outro fado, o destino, entristece me….recentemente foi divulgado pela imprensa espanhola, El Pais, que Portugal teria sido alertado pela secreta espanhola para riscos de atentados durante o périplo europeu do presidente do Paquistão. José Sócrates sempre positivo diz que” nada leva a pensar que Portugal esteja sob uma ameaça "especial" de terrorismo, mas ressalvou que esse é um "fenómeno dos nossos dias" e que exige "particular atenção". Realmente, os Portugueses, tem uma opinião diferente da que o senhor primeiro-ministro defende.
Ora, sabe o que é terrorismo par nós? É, POR EXEMPLO, um familiar nosso estar doente e nós ao levar-lo ao hospital, para ser curado, ele acabe por falecer nas urgências, por falta de cuidados médicos, ou porque estas estão encerradas, ou então, o próximo Hospital fica a anos luz do local onde a vítima se encontra….ISTO SIM È TERRORISMO PURO!
Outro exemplo, não menos importante, passa pela miséria que os trabalhadores recebem, 403 euros, e tem de pagar casa, água, luz gás, escola. Já para não falar que o aumento do SMN não chega para combater o aumento dos preços da luz, da água, da renda…Este ano, nem o pão e o leite escaparam de aumentos estrondosos. Isto sim também é terrorismo….
Ou, outro exemplo, nós estudantes, que passamos grande parte da nossa vida a estudar e a pagar valores exorbitantes de propinas chegamos, no final do curso, sem perspectiva nenhuma de trabalhar na nossa área.
Afinal, o terrorismo, não é assim tão estranho para nós Portugueses. Mas, também já chega de sermos vítimas!
A nossa missão passa por lutar e vencer os obstáculos e restabelecer a glória que nos é caracterizada e outrora foi cantada por Camões.
Do fado ninguém se livra, mas há sempre outros estilos musicais como opção.

cedido por Mermaid

Colaboradora Mermaid

Venho hoje, trazer a este blog uma noticia importante para o desenvolvimento do mesmo. Trata-se da participação de uma colaboradora que se junta ao blog com uma espécie de ortónimo ("Mermaid"), que irá todas as semanas ceder um artigo sobre a actualidade semanal.
Agradeço desde já a colaboração
Um abraço a todos os leitores
João Lopes

sábado, fevereiro 09, 2008

Urgências Médicas

"Conheço gente em Favaios que, à cautela, vai começar a ligar para o número de emergência em Março, a ver se os bombeiros aparecem a tempo dos incêndios, no Verão.
A chamada telefónica entre o INEM e os Bombeiros de Favaios, que veio a público esta semana, pode ter um efeito muito positivo no sistema de saúde português. Duvido que aqueles idiotas que se divertem a fazer chamadas falsas para o número de emergência voltem a tentar a gracinha. Aquele telefonema mostrou que há gente que consegue fazer chamadas muito mais engraçadas – e nem sequer estavam a tentar ter piada. Se tiverem vergonha, os adeptos das brincadeiras de mau gosto nunca mais farão um telefonema para o 112. Vamos todos poupar tempo.
Quanto ao telefonema propriamente dito, tenho um reparo a fazer: julgo que é urgente que as urgências passem a ser urgentes. Não sei se faz sentido, mas é uma convicção minha. É certo que o sinistrado, aparentemente, já estava morto, mas se todas as comunicações urgentes forem feitas com a mesma calma, quando a ajuda chegar ao local encontrará sempre o sinistrado morto, nem que seja de velhice. Conheço gente em Favaios que, à cautela, vai começar a ligar para o número de emergência em Março, a ver se os bombeiros aparecem a tempo dos incêndios, no Verão.
Por outro lado, há que reconhecer as dificuldades por que passam aqueles profissionais. Uma pessoa ouve o telefonema e fica sem saber qual das vítimas precisa de ser acudida mais rapidamente. A verdade é que há ali demasiadas vítimas. Só naquela chamada, eu contei três. O morto propriamente dito, a senhora do INEM, e o bombeiro de Favaios. O morto, coitado, é a vítima mais evidente, mas talvez não a maior. A senhora do INEM também sofre, e ninguém pode duvidar de que estamos na presença de uma vítima quando é ela mesma quem repete «Estou lixada», ao longo do telefonema. Quanto ao bombeiro, basta ouvir-lhe a voz para perceber que se trata de um desgraçado. Talvez não haja vítima maior que ele, nesta história. Está sozinho e querem obrigá-lo a ir buscar um morto, a meio da noite, a um sítio chamado Castedo. «Então agora o que é que eu faço?», pergunta o pobre. «Quem é que eu vou chamar agora?» O defunto faleceu e a senhora do INEM, a fazer fé no seu próprio testemunho, lixou-se. São factos. Mas angústia a sério sofreu o bombeiro. Se houvesse bom senso, a senhora do INEM tinha chamado os bombeiros de Alijó para irem salvar o bombeiro de Favaios. Mas o mais provável é que eles também não tivessem meios para isso".
De Ricardo Araújo Pereira in http://aeiou.visao.pt/

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

O Poder Da Mente

"Dei comigo a pensar que a mente não é um bom sitio para se guardar memórias. Misturadas com outras modificam-se ou desvanecem-se. É preferível uma coisa exterior, com vida própria. Um adulto, uma criança, um animal. Um ser vivo capaz de nos devolver, num relance, uma recordação importante. A cabeça não é de fiar.
Transforma o que regista, segundo as suas conveniências.
Recriando, reescrevendo, negando por vezes. Até ao ponto de nos sentirmos vazios, principiantes. Afinal tudo nos escapa, tudo se esvai. E o que fica, no fim?
Esta ideia errada, mas persuasiva de que nada existiu realmente. Não há testemunhas da nossa experiência e da nossa coragem. Foi tudo um desperdício e a vida não valeu a pena.
É falso, mas tão convincente que desespera.''
Autor desconhecido